Airton Souza
Orações esparsas rumando aos céus,
enquanto sussurros delicados,
invade o dia pedindo.
Velas acesas, chama bailando,
flores enfeitando a ilusão,
saudade dos nossos mortos.
A velha cruz ali resistindo,
com nomes e datas,
da vida e da morte.
Melancolia, o íntimo chora,
desejando ser confortado.
Nada mais que eternas lembranças,
perambulando pelos túmulos,
agora? – Nos resta celebrar em vida,
nossos mortos em morte.
Escrito hoje - 02 de Novembro de 2010 - pela manhã e pela tarde...
Liberdade, Marabá - Pa.
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