"Professor Aurismar, você que é do Sintepp, quer dizer que nós do apoio vamos ficar mais uma vez fora do abono?". Foi assim que fui cumprimentado hoje em uma das 4 escolas que dou aula por uma colega e companheira que muito prezo. "Ó maldito Aurismar, porque tu não tens o poder de abonar todos os teus companheiros?" Essa foi uma voz que falou comigo lá do recanto mais escondido de minha alma. Acho que essa vozinha quis me humilhar. Mostrar que não sou nada diante da situação posta. Puxa! estou no Sintepp e não pude mudar essa situação! Oh, miserável homem que sou! Quem me livrará desse estado de fraqueza?!
Nem mesmo os ecos dos brados do companheiro Chiquim, emitidos na sala do secretário de administração, questionando e ao mesmo tempo sentenciando, contra o secretario de educação (de fato) "vocês preferem pagar o ônus político?" conseguiu silenciar a voz de minha companheira "...vamos ficar de fora mais uma vez?". "Contruímos e reformamos escolas". Companheira, quem dera nós pudéssemos colocá-la dentro para que você nunca mais tenha que ficar de fora. "Construimos e reformamos escolas". Mas ai, estar dentro do abono, significaria estar dentro dos 60%, então já não serias tu do apoio. "Construímos e reformamos escolas". Cala a boca Disney, ninguém acredita nessa estória!
_ Há, há, há, há (ôpa, agora kkkkkk!) tão vendo como valeu a pena rodear a Terra e observar os filhos dos homens! Agora sei qual é ponto fraco deles. Foi só soprar no ouvido do velhinho: segura parte do pagamento deles e depois tu devolves como bem quiseres, tu vais ficar de bonzinho para muitos e ainda vais causar maior contenda entre eles, mas faz o seguinte, não devolve tudo não, fica com um bocado pra tu que é pra comprar aquela galinha preta e aquela cachacinha que tanto gosto numa noite de sexta-feira, kkkkkk!
O amor ao abono é a raiz de todo mal. Praticá-lo todo final de ano é sinal de que o gestor administra-o mal.
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