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domingo, 17 de abril de 2011

15 ANOS DEPOIS - O MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS E O SEU SÍMBOLO MAIOR


    O MONUMENTO





Em 1999, um líder local do MST abordou Dan Cohen com a intenção de realizar um monumento que imporia questionamentos a todo o Brasil e quebraria o silêncio em torno do massacre.



Dan Baron Cohen nasceu em Londres, em 1957. Formou-se em Literatura Inglesa e possui pós- graduação em Teatro Político pela Universidade de Oxford. Vivendo há seis anos no Brasil, colabora com as comunidades sem terra, indígena, sindical e universitária na formação de educadores comunitários e arteducadores. Atualmente é presidente da Associação Internacional de Drama- Educação (IDEA) e participa do GT de Cultura do Fórum Social Mundial.
 
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Dan pediu que os colonos do Assentamento 17 de Abril, criado após o massacre, identificassem objetos que articulassem a história pessoal, regional e nacional, em que as pessoas conseguissem ver a si mesmas e ao massacre.      
 
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Eventualmente 19 árvores mortas, uma para cada vítima, foram encontradas e dispostas formando o contorno do mapa do Brasil. Assim, em abril de 1999, na curva do S, local do massacre, mais de oitocentos sobreviventes construíram , sob a coordenação do educador Dan Baron, um monumento em homenagem aos 19 sem-terra mortos. O trabalho foi denominado de “AS CASTANHEIRAS DE ELDORADO DO CARAJÁS”.



No centro do monumento, abaixo dos troncos das árvores, foi colocado um altar, intitulado pelos militantes de Altar de Protesto, uma espécie de tronco de castanheira cercado por 69 pedras pintadas de vermelho. No altar está cravada uma placa, com o nome dos 19 mortos no dia 17 de abril de 1996, como forma de homenagem.
 
 
FONTE: http://www.forumpatrimonio.com.br/view_full.php?articleID=108&modo=1






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