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segunda-feira, 4 de julho de 2011

EM RESPOSTA A DR.VALDINAR MONTEIRO DE SOUZA


UM AMIGO DE VERDADE SE ENCONTRA POR AI

Por Airton Souza

O dorso contorceu todo, um tremelique agitou os pelos do corpo e os fez um arrepio arredio, as pupilas de um olhar curioso disfarçaram felicidades, porque uma voz de criança tentou atrapalhar-me a leitura que estava a fazer, “pai cadê à mãe?”. Respondi com gestos, das mãos apenas é claro! Com o dedo indicador da mão esquerda, respondi a pergunta que meu filho Leonardo Souza, 6 anos, acabará de fazer para mim ao acordar nessa tarde quente de verão marabaense. A pergunta estrondou o silêncio, confesso quase me deixou chateado, porque eu estava ali concentrado e com olhar vidrado no monitor do computador. A leitura que estava fazendo era de uma crônica, uma crônica sem pejorativismo, não qualquer crônica, era a crônica de um amigo que conheci pessoalmente dia desses, em uma parada de taxi-lotação aqui mesmo em Marabá.

Li e reli a crônica no blog do Poeta, Escritor, Cronista e Advogado Dr. Valdinar Monteiro de Souza, um titulo íntimo “A MENSAGEM DE UM AMIGO, e o relógio de meu computador marcava às 18hs e alguns segundos invisíveis. Agradecia a Deus por mais aquele dia, e por tudo o que têm me feito, agradeci pela aquela amizade. (aprendi isso com minha querida mamãe, às 6 horas da tarde é sagrada...), e tomei-me súbito, decidi que aquela felicidade deveria se expressada, colocada a limpo e exporto como um mero problema solutível e prazeroso, pois não é qualquer um que tem o seu nome em uma crônica, ainda mais de um talentoso cronista.

As lembranças do dia de nosso primeiro encontro não demoraram a vim fazer-me companhia, eu já tinha uma certa intimidade com aquele amigo, mas ele não me conhecia e não sabia dessa nossa intimidade, e mesmo assim a iniciativa da conversa foi tomada por ele. Fiquei feliz por isso, pois tive vergonha de puxar uma conversinha. E como eu iniciaria isso? Ainda bem que ele teve essa sensibilidade. Lembro-me muito bem “percebi que você gosta de ler”. Também tem razão daquela pergunta, eu carregava alguns livros naquele dia. Alguns entre aspas, porque era de fato um BEST SELLER, era o 1822 – Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado, de Laurentino Gomes, o mesmo autor de 1808, carregava ainda outros livros, e uma revista apenas, que foi talvez o motivo principal pelo nosso encontro primeiro, a FOCO Carajás, edição nº 19 de maio de 2011, onde estava lá na página 48 e 49 um artigo/crônica do meu amigo que como já disse conhecia muito bem sem ao menos ele me conhecer, CARUMBÉ E QUANTIMUNDÉ. Eu já tinha lido à crônica, faço isso sempre depois que compro a revista todos os meses.

Teria muitas coisas a dizer, mas não tenho muito intimidade nem com a crônica nem com o cronista, talvez falta-me o talento para o primeiro e oportunidade para o segundo. Porém, com o ego em alta tomei a iniciativa de responder com uma audácia FELIZ a crônica de meu querido amigo Valdinar Monteiro de Souza e dizer para ele que “UM AMIGO DE VERDADE SE ENCONTRA POR AI”.

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