Como todo brasileiro, eu não haveria de ser diferente. Como todo brasileiro, eu só tinha mesmo era que gostar e muito de futebol. De assistir jogos; de torcer (inclusive para diversos times); de vestir camisas de clube; de ter jogadores favoritos; de não perder um Globo Esporte, um Esporte Espetacular, um Bola na Rede, um Jogo Aberto (com aquela linda loira, chamada Renata Fan) – menos de jogar o próprio futebol (pra variar diferenciando-me de todos os brasileiros). É isso mesmo, acredite se quiser, eu nunca aprendi á praticar o danado, que é tão maravilhoso e parece ser tão fácil.
Cá entre nós, para essa Copa do Mundo eu já tenho a minha seleção preferida e o meu jogador predileto.
Das 32 seleções classificadas para o mundial, eu não escolhi nenhuma, pois a minha predileta, nem precisou disputar eliminatória, e vai jogar assim mesmo. E por incrível que parece, e não querendo ser um otimista raivoso e demagogo, ela vai sair no fim de tudo como a grande vencedora.
Chega de logração, o meu time favorito é aquele em que todos os jogadores (de ambos os sexos) trajam-se de camisa 13. E grita; e canta; e sorrir; e chora; e pula; e toca a buvuzela – é o povo africano.
Em se tratando de meu jogador predileto – é aquele apelidado de “Madiba”, o homem de olhar fixo, que pôs fim a segregação racial – o APARTHEID – é NELSON MANDELA, o meu artilheiro favorito, que de maneira exemplar nos ensinou como ser um grande CAMPEÃO, marcando somente gol’s de CABEÇA.
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